30 de outubro de 2013

APRENDAMOS O QUE DIZ A BÍBLIA SOBRE A PRIMEIRA MENSAGEM DO ANJO OU PRIMEIRA MENSAGEM ANGÉLICA, E A QUEM ELA ESTÁ DESTINADA.
LEIAMOS A HISTÓRIA TODA, COMO TUDO COMEÇOU ...E ADOREMOS SOMENTE AO DEUS CRIADOR!


NO PRINCÍPIO...

Adão e Eva tinham para sua felicidade tudo que pudessem desejar. Mas Deus determinou, em Seu plano onisciente, testar sua lealdade, antes que eles pudessem ser considerados eternamente livres de perigo. Ele não colocou o mal fora do alcance deles. A Satanás foi permitido tentá-los. Se resistissem às tentações, haveriam de estar no eterno favor de Deus e dos anjos celestiais.

Satanás estava espantado ante sua nova condição. Sua felicidade acabara. Olhava para os anjos que, com ele, outrora foram tão felizes, mas que tinham sido expulsos do Céu em sua companhia. Antes de sua queda nenhuma sombra de descontentamento tinha turbado sua perfeita alegria. Agora, tudo parecia mudado. As faces que tinham refletido a imagem de seu Criador estavam melancólicas e em desespero. Conflito, discórdia e ásperas recriminações existiam entre eles. Antes de sua rebelião, esses acontecimentos eram desconhecidos no Céu. Satanás agora observava os terríveis resultados de sua revolta. Ele estremecia e temia encarar o futuro e contemplar o fim dessas coisas.Não tivera, em sua rebelião, nenhum motivo para seu procedimento, arruinara irremediavelmente não só a si mesmo mas uma multidão de anjos.

Seus seguidores foram procurá-lo, e ele, erguendo-se e assumindo um ar de desafio, informou-os de seus planos para arrebatar de Deus o nobre Adão e sua companheira Eva. Se pudesse de alguma forma induzi-los à desobediência, Deus faria alguma provisão pela qual pudessem ser perdoados, e então, ele e todos os anjos caídos obteriam um provável meio de partilhar com eles a misericórdia de Deus. Se isto falhasse, podiam unir-se com Adão e Eva, pois, se esses viessem a transgredir a lei divina ficariam sujeitos à ira de Deus, como eles próprios estavam. Suas transgressões os colocariam, também, num estado de rebelião, assim eles poderiam unir-se a Adão e Eva, tomar posse do Éden e conservá-lo como seu lar.

Deus reuniu o exército angelical para tomar medidas e impedir o perigo ameaçador. Ficou decidido no concílio celestial que anjos deviam visitar o Éden e advertir Adão de que ele estava em perigo pela presença de um adversário. Dois anjos apressaram-se a visitar nossos primeiros pais. (...) Então, claramente informaram de que a árvore do conhecimento foi colocada no jardim para ser um penhor de sua obediência e amor a Deus; que a elevada e feliz condição de santos anjos seria conservada sob a condição de obediência; que eles estavam numa situação similar, que podiam obedecer à lei de Deus e ser inexprimivelmente felizes, ou desobedecer e perder sua elevada condição e serem mergulhados num desespero irremediável.

Contaram a Adão e Eva que Deus não os compelia a obedecer - que Ele não removera deles o poder de contrariar Sua vontade; que eles eram agentes morais, livres para obedecer ou desobedecer. Havia apenas uma proibição que Deus considerara próprio impor-lhes: se transgredissem a Sua vontade, certamente morreriam. Contaram a Adão e Eva que o mais exaltado anjo, imediato a Cristo, recusara obedecer à lei de Deus, a qual tinha Ele ordenado para governar os seres celestiais; que esta rebelião causara guerra no Céu, a qual resultara na expulsão dos rebeldes, de todos aqueles que se uniram a ele em pôr em dúvida a autoridade do grande Jeová; e que o rebelde caído era agora inimigo de tudo o que interessasse a Deus e Seu amado Filho.

Contaram-lhes que Satanás propusera-se fazer-lhes mal, e que era necessário estarem alerta, porque podiam entrar em contato com o inimigo caído; mas que não podia causar-lhes dano enquanto rendessem obediência aos mandamentos de Deus, e que, se necessário, todos os anjos do
Céu viriam em seu auxílio antes que ele pudesse de alguma forma prejudicá-los. Mas se desobedecessem ao mandamento de Deus, então Satanás teria poder para sempre molestá-los, confundi-los e causar-lhes dificuldades. Se permanecessem resolutos contra as primeiras insinuações de Satanás, estariam tão seguros quanto os anjos celestiais. Mas se cedessem ao tentador, Aquele que não poupou os exaltados anjos, não os pouparia. Deviam sofrer o castigo da sua transgressão, pois a lei de Deus é tão sagrada como Ele próprio, e Deus requer implícita obediência de todos no Céu e na Terra.

Os anjos preveniram Eva para que não se separasse do marido em suas ocupações, pois podia ser levada a um contato com esse inimigo caído. Separando-se um do outro, estariam em maior perigo do que se ficassem juntos. Os anjos insistiram que seguissem bem de perto as instruções dadas por Deus com referência à árvore do conhecimento, que na obediência perfeita estariam seguros, e que o inimigo não teria poder para enganá-los. Deus não permitiria que Satanás seguisse o santo par com contínuas tentações. Poderia ter acesso a eles apenas na árvore do conhecimento do bem e do mal. (...)


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