20 de outubro de 2013

A FAMILIA E OS PLANOS DE DEUS E DE SATANÁS

DO ÉDEN A ABRAÃO

01 - Romanos 13 - Maiza Ribeiro

I ROMANOS 13 - DESPERTAI


SATANÁS NOS MOSTRA UM ENGANO


Se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o Justo." I JOÃO 2:1.

Mas Deus não dedicou Seu Filho a uma vida de sofrimento e ignomínia, e a uma morte vergonhosa, para livrar o homem da obediência à lei divina. Tão grande é o poder enganador de Satanás que muitos têm sido levados a considerar a expiação de Cristo como não tendo valor real.

Cristo morreu porque não havia outra esperança para o transgressor. Este poderia procurar guardar a lei de Deus no futuro; mas a dívida que ele contraiu no passado continuava a existir, e a lei teria de condená-lo à morte. Cristo veio pagar para o pecador essa dívida que lhe era impossível pagar por si mesmo. Assim, por meio do sacrifício expiatório de Cristo, concedeu-se outra oportunidade ao homem pecaminoso.

O engano de Satanás é que a morte de Cristo introduziu a graça para tomar o lugar da lei. A morte de Jesus de maneira alguma modificou, anulou ou diminuiu a lei dos Dez Mandamentos. Essa preciosa graça oferecida aos homens por meio do sangue do Salvador estabelece a lei de Deus. Desde a queda do homem, o governo moral de Deus e Sua graça são inseparáveis. Andam de mãos dadas através de todas as dispensações. "A misericórdia e a verdade se encontraram; a justiça e a paz se beijaram." SALMOS 85:10.

Jesus, nosso Substituto, consentiu em sofrer pelo homem a penalidade da lei transgredida. Ele revestiu Sua divindade com a humanidade, tornando-Se assim o Filho do homem, o Salvador e Redentor. O próprio fato da morte do amado Filho de Deus para remir o homem revela a imutabilidade da lei divina. Quão facilmente, do ponto de vista do transgressor, Deus poderia ter abolido Sua lei, provendo assim um meio pelo qual o homem pudesse ser salvo e Cristo permanecesse no Céu! A doutrina que ensina a liberdade, pela graça, para transgredir a lei é uma ilusão fatal. Todo transgressor da lei de Deus é um pecador, e ninguém pode ser santificado enquanto vive em pecado conhecido.(FÉ E OBRAS,pag.29).
DONS DO ESPÍRITO SANTO 

A respeito dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes.( 1 CORINTIOS 12:1)

Antes de deixar os discípulos, Cristo disse-lhes: Recebei o Espírito Santo” (JOÃO 20:22). Depois disse: “Eis que sobre vós envio a promessa de Meu Pai” (LUCAS 24:49). Somente depois da ascensão, porém, foi o dom recebido em sua plenitude. Apenas quando os discípulos se renderam plenamente à Sua operação em fé e súplicas, foi derramado sobre eles o Espírito Santo.

“Subindo ao alto, levou cativo o cativeiro, e deu dons aos homens” (EFÉSIOS 4:8). Esses dons já são nossos em Cristo, mas a posse real depende de nossa RECEPÇÃO do Espírito de Deus.

Os talentos que Cristo confiou à Sua igreja representam especialmente os dons e bênçãos conferidos pelo Espírito Santo. Nem todas as pessoas recebem os mesmos dons, porém a cada servo do Mestre é prometido algum dom do Espírito, segundo sua necessidade para a obra do Senhor.

Em todas as disposições do Senhor, não existe nada mais belo do que Seu plano de dar aos homens e às mulheres uma diversidade de dons. Muitos têm recebido apenas um limitado preparo religioso e intelectual, mas Deus tem uma obra para essa classe de pessoas, se elas trabalharem com humildade, confiando NELE.

Dons diferentes são concedidos a pessoas diferentes, para que os obreiros sintam sua necessidade uns dos outros. Deus outorga esses dons e eles são utilizados no Seu serviço, não para glorificar o possuidor, nem para enaltecer o ser humano, mas para exaltar o Redentor do mundo.


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A FÉ É ZELOSA

Na genuína fé para a salvação há confiança em Deus, por meio da crença no grande sacrifício expiatório efetuado pelo Filho de Deus, no Calvário. Em Cristo, o crente justificado contempla sua única esperança e seu único Libertador. Pode haver crença sem confiança, mas, sem fé, não é possível haver convicção a partir da confiança. Todo pecador que chegou ao conhecimento do poder de Cristo para salvar manifestará essa confiança de modo mais intenso ao progredir na experiência.

As palavras do apóstolo elucidam o que constitui a fé genuína. Ele disse: “Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Porque com o coração se crê para justiça e com a boca se confessa a respeito da salvação” (ROMANOS 10:9, 10). Crer com o coração é mais do que estar convicto, mais do que consentir com a verdade. Tal fé é sincera, zelosa e cativa as afeições do espírito. É a fé que trabalha por amor e purifica o coração (Signs of the Times, 3 de nov
embro de 1890).
O IMPACTO DA VERDADE

O Senhor nos deu um guia divino pelo qual podemos conhecer Sua vontade. [...] Aquele que é guiado pelo Espírito Santo lançou sua âncora além do véu, aonde Jesus entrou por nós. Ele examina as Escrituras com todo o cuidado, buscando luz e conhecimento que o guiem em meio às perplexidades e aos perigos que espreitam seu caminho a cada passo. [...]

Ao sincero e contrito de coração, verdade é verdade. Se houver permissão, ela santificará o coração e transformará o caráter à imagem divina. [...] Aqueles que entendem o caráter da obra que devem realizar a fim de representar a Cristo andarão com temor e tremor diante de Deus, olhando para Jesus, o Autor e Consumador de sua fé. Não ousam confiar em si mesmos, não ousam acender o fogo por si mesmos e andar nas faíscas que eles mesmos acenderam, pois o Senhor declarou que esses cairão em pesar. O Senhor confiou a Seu povo os tesouros da verdade sagrada (Signs of the Times,
14 de agosto de 1893).
VIDA CRISTÃ DINÂMICA

Não há estagnação na vida cristã. O seguidor de Jesus sempre contempla coisas mais elevadas a serem alcançadas. Não se satisfaz com um padrão baixo. Há um grande perigo em ficar satisfeito, em não buscar o prêmio da alta vocação dada por Deus em Cristo Jesus.

Verdadeiramente, Jesus é revelado em todo o Seu insondável amor, mas de que vale nosso conhecimento da verdade, se ele não nos levar a Jesus, se não aumentar nosso conhecimento dEle e nosso amor por Ele? Assim que entregamos todo o coração a Deus, prestamos alegre e abnegada obediência. Deus requer que nos encontremos nEle, não em nossa própria justiça, mas na justiça de Cristo.

Quando, em grata apreciação por Seu amor, abrirmos a porta do coração a Jesus, dizendo “entre”, o convidado celestial ficará conosco. Quando amamos Jesus, amamos todos aqueles que Ele também ama (Signs of the Times, 22 de setembro de 1890).


OS DOIS MANDAMENTOS SÃO O RESUMO DOS DEZ

"Considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; por amor do qual perdi todas as coisas e as considero como refugo, para ganhar a Cristo". FiILIPENSES 3:8

AMAR A DEUS ACIMA DE TODAS AS COISAS E AO PRÓXIMO COMO A NÓS MESMOS é guardar os primeiros QUATRO Mandamentos e também os Últimos SEIS. 
Deus nos deu um vasto campo em que trabalhar e, ao realizar o trabalho designado por Ele, não exaltaremos a nós mesmos, mas a Cristo. Cultivaremos o amor a Deus e o amor por nossos irmãos, e por todos os seres humanos. Se não for cultivado, o amor logo deixará de existir no coração. Podemos manter o amor divino no coração apenas ao praticarmos as palavras do Mestre.

Muitos afirmam guardar os mandamentos, mas vivem em transgressão dos sagrados preceitos. Não podemos guardar a lei de Deus, a menos que ofertemos ao nosso Criador nossa inteira afeição. É impossível guardar os últimos seis mandamentos, a menos que guardemos os primeiros quatro.

Ao entrarmos em íntima harmonia com Jesus, Ele nos comunicará Seu amor, que se manifestará em atos amorosos, em terna compaixão ao próximo. Ao fracassarmos em amar a Deus sobre todas as coisas, certamente fracassaremos em amar ao próximo como a nós mesmos. Ao amarmos a Deus de todo o coração, mente, espírito e força, seremos para todos que nos cercam como fontes de água viva no deserto. Não haverá expressão de dúvidas ou semeadura de joio em nossas sugestões. Não nos satisfaremos com uma experiência superficial!